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Jair M. Bolsonaro|Feb 14, 2025 20:06
- Cesare Battisti, um terrorista condenado por quatro assassinatos na Itália e que admitiu todos os seus crimes, foi tratado a pão de ló aqui no Brasil. Primeiro, Tarso Genro, ex-ministro de Lula, deu a ele status de refugiado. Depois, o próprio Lula garantiu um salvo-conduto. O STF? Disse que a palavra do Presidente da República era definitiva.
- Agora comparem com o caso de Daniel Silveira. Brasileiro, policial militar, deputado eleito pelo povo e preso no exercício do mandato, não por ter praticado homicídios covardes como Battisti, mas por ter proferido palavras agressivas. Ele até pediu desculpas diversas vezes pelo que disse e sua mãe chegou a escrever uma carta pedindo perdão a Moraes, mas obviamente nada disso adiantou.
- Então, tomei a decisão de conceder a graça presidencial a ele para pôr um fim nessa injustiça, e o mesmo STF que respeitou a decisão presidencial no caso de Cesare Battisti, um terrorista italiano de esquerda, mudou seu entendimento quando o beneficiado seria Daniel Silveira, um deputado brasileiro de direita.
- No caso do terrorista de esquerda responsável por crimes violentos, o presidente podia decidir. No caso do deputado de direita preso por proferir palavras, não.
- E pior: Silveira cumpriu pena, mas continua a ser perseguido por um único ministro até hoje. Um ministro que não busca a justiça mas a vingança. Diante disso, pediu para receber o indulto natalino concedido em 2024, que se aplicava ao seu caso, mas teve seu pedido negado.
- Dizem que o indulto é um instrumento "humanitário", mas pelo visto só vale para criminosos comuns e terroristas de esquerda. Para políticos conservadores ou policiais militares, como os que eu indultei em 2022, a regra é outra: é a humilhação.
- Após meses preso, Daniel irá para o semi-aberto, tratado como um preso perigoso. E isso num país que não só deu refúgio a um terrorista no passado recente, mas que frequentemente solta bandidos violentos em audiências de custódia ou indultos natalinos. Qualquer pessoa honesta tem que reconhecer que isso não é justiça, é perseguição política.
- E, infelizmente, é esta a situação que enfrentamos hoje no Brasil. Se o presidente é de esquerda, ele pode até proteger terroristas e guerrilheiros comunistas. Mas se a vítima for de direita, todas prerrogativas presidenciais são desrespeitadas e todas as garantias desconsideradas.
- Repito: isso não é justiça, é vingança; é perseguição política. E se fazem isso com um deputado federal eleito, o que impede que façam com você? E se fazem isso até quando a lei é clara e objetiva, quem pode dizer que há alguma segurança jurídica em nosso país?
- A luta é desigual e cada vez mais perigosa, mas a verdade precisa ser dita e as prisões políticas precisam acabar.
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